domingo, 2 de março de 2008

Esse mês me enlouquece....


Início de confusão astral, Março é o meu mês.
Como não escrevi nada em janeiro e nem em fevereiro...acho que devo fazer uma leve explanação do que foram esses meses passados.
Quando voltamos de Florianópolis lá pelos dias 6 de janeiro, estava mais cansada das férias do que se tivesse trabalhado como pedreiro em obras de verão. Estava tensa e cheia de projetos para o novo ano.
Ainda, voltei com as malas e os filhos malinhas pra terminar o período de férias em casa.
Mas, não posso dizer que os meses de Janeiro e Fevereiro foram improdutivos. Fizemos coisas boas, compramos livros, fizemos yoga e palestra sobre yoga. Depois, a filha foi embora, o filho ficou só uma semana, já tinha ido.
Vieram amigos, veio meu irmão Dada, depois, veio um outro amigo e também já tá indo embora. Agora meus livros me tem de volta.
E... Falando em livros, acabei de ler... Saber Incomum, do Capra, adorei o livro, me fez ver que somos construções e influenciados por nossos mestres escritores.
Ganhei outro livro super interessante: O mapa Fantasma, um livro sobre cidades, saúde, urbanismo, doênças e pesquisas. Me envolveu até ontem.
Agora vou ler os livros da pós, tenho três para terminar.
Mas, como este é meu mês....vou escrever um pouco sobre minhas saídas....
A visita a cachoeira da gruta com uma nativa de Pirinópolis e meu amigo italiano. Esse dia foi muito forte. Conhecer, rever, ser guiada e guiar...coisas que fazemos e não contabilizamos em nosso passar pelos cantos do mundo.
Quando pensamos em levar nosso amigo para conhecer Piri...queríamos ver pessoas amigas e mostrar belezas naturais, mas a vida...a vida é uma caixinha de surpresas....rs
No caminho várias idéias de melhor roteiro, onde levar o amigo, onde comer, quem poderia ser interessante para ele. Coisas que povoam nossa mente, e que nos fazem nos preocupar em agradar e ser agradável.
Mas, a vida faz suas coisas do seu jeito...na entrada da cidade demos carona a um policial militar, logo que entrou nos apresentamos e de pronto, começamos a falar de nossas filosofias....ele muito falante e ansioso pra conversar sobre filosofias orientais ficou perplexo quando soube de nosso conhecimento sobre yoga e textos filosóficos orientais e ocidentais. A conversa fluiu e enveredou sobre yogaterapia e termos em sanscrito, mantras e por fim biopsicologia.
O curto tempo que ele ficou conosco no carro foi uma chuva de questionamentos e citações sobre os textos antigos e as relações das diversas linhas da yoga. Sobre o que ler, onde buscar livros, com quem conversar, religiões e sobre o que pensamos sobre nós. Quando ele saiu do carro eu e meu amigo respiramos profundo e percebemos que nossa conversa antes de ele entrar era sobre como divulgar o Tantra e a yoga por onde passamos. Cantamos um mantra....e seguimos.
Em Piri, deixamos a cidade nos convidar a percorrê-la, primeiro fomos a uma loja de roupas de jovens, fomos bem atendidos e conhecemos uma "nativa". Ela nos convidou pra conhecer uma cachoeira ou passear pela cidade, ou acho que nos a convidamos??!?!?!. Certos de que estaríamos bem acompanhados fomos a feira de rua conhecer frutas típicas ou ver como as pessoas se encontram nas pequenas cidades, meu amigo tirou fotos de todas as situações que para ele eram estranhas ou diferentes. Mas, depois falamos sobre tudo que se via ali, não era uma situação nova ou inédita, pois, como ele é uma pessoa viajada - digo globalizada - já vira de tudo no resto do mundo por onde passou. Depois que ela,vou chamar de Ed, saiu do trabalho foi nos encontrar em um restaurante. Fomos visitar meu amigo produtor de leite, só depois fomos procurar cachoeiras, nem demorou e já estávamos diante de uma trilha que leva a cachoeira 0800, a estrada difícil, mas nós deixamos o carro na estrada e fomos caminhar até a dita queda d'água.
Valeu a pena!!!, linda queda d'água, forte, límpida a olho nu, uma cova no meio da montanha. Um espetaculo!
Ficamos pouco, pois, em época de chuvas é perigoso ficar em cachoeiras de difícil acesso, podíamos ter problemas com tromba d'água. Mas, o tempo não importa... foi intenso nosso conhecer a força da água, a gruta, e tepidez da água.
Voltamos pra estrada e fomos ao mirante, a cidade fica linda vista de cima.
Quando nos despedimos da visita um sinal de chuva nos revelava que prudência de mais não faz mal a ninguém.

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