sábado, 28 de abril de 2007

Meus maiores feitos....

Quando eu era mais jovem fazia muitas coisas legais. Faço hoje também, mas antes tinha outros sabores...
Nasci em Manaus... terceira filha em uma turma de seis. Minha mãe era enfermeira, meu pai mecânico de motor a diesel na Portobrás. No todo, foi uma infância feliz. Eu morava na periferia de Manaus. Uma casa simples com um quintal exuberante. Tínhamos nesse quintal muitas árvores frutíferas e nós nos divertíamos muito. Boas lembranças que tenho dessa fase de minha vida.
Depois tivemos que mudar para o centro da cidade, foi um choque, liberdade e destemor passou a ser reclusão e limites. A casa pra onde mudamos era em uma rua próxima ao palácio Rio Negro bem no centro. Isso na época foi uma transformação no estilo de vida. Mas, nós tiramos de letra. Fazíamos tudo na rua...brincadeiras, jogos, conversas e etc...O que antes era feito no quintal passou a ser feito na rua Jonathas Pedrosa.

Houve uma fase que eu fazia muitos esportes, época do Sesc, fiz aulas de violão - não muitas, fiz handebol, volei, artesanato, enfim, tudo que o Sesc oferecia de forma gratuita. Mas o que eu gostava muito e me dedicava, era as aulas de Ginástica Olimpíca. Eu me apaixonei...treinava com amor. Ganhamos até medalhas por isso. Foi inesquecível e nossa melhor professora foi Elisete Maria, as outras passaram, esta marcou. Só por que ela nos levou a competir.
Depois de sair do Sesc o período de escola foi pouco marcante, mas pelos namoricos do que pelo aprendizado. Na verdade eu só ia pra escola porque se não tivesse na escola não podia fazer esportes no Sesc. Nunca fui muito de ficar sentada. Gostava de ler mas não o que tinha que ler na escola.
Minha adolescência foi média em termos de tumulto, minha mãe tinha um pouco de trabalho com três filhas - no total são seis - para orientar e ainda era enfermeira e dava plantões. Isso contribuía para sua falta de paciência com as reclamações sobre nós...então apanhávamos um pouco.

Dando continuidade, ainda na minha adolescência eu vivia em Manaus, cidade boa, quente e cheia de atrativos. Na época eu participava de vários eventos. Fazia ginástica olímpica no Sesc, tinha um time de futebol feminino: Giquitaias clube de várzea. Eu e minhas irmãs e mais umas amigas batíamos uma bolinha num campinho improvisado e que só prestava na época de seca do rio. Lá era povoado de umas formiguinhas pequeninas e vermelhinhas que sua ferroada era terrível, doía mesmo. Esse era o nome do nosso time - porque era composto só de baixinhas arretadas. Outra atividade era ir as festas e dançar. Coisa que eu adorava. Até ganhei alguns concursos de dança com meu irmão. Era o tempo das discotecas.
Namorar, amizades coloridas - que hoje é semelhante ao "ficar" - acho que são muitas histórias que posso descrever depois.
Foi na minha adolescência que conheci o meu marido e pai dos lindos filhos, depois conto essa historinha...

Eu também cantava, em Manaus o forró chegou muito cedo, havia casas noturnas e bares que sempre ofereciam um forrozinho. E eu gostava de balançar os ossos, teve um tempo que não tinha lugar fixo íamos a vários barzinhos diferentes, e cantávamos com os grupos, depois foi criando uma afinidade e acabei por participar como membro de um grupo dos rapazes de perto de minha casa, o grupo do Carlinhos, e fiz também uma pequena participação no grupo Resto de Feira. Cantava e fazia coro. Nada profissional, só farra.
Nesse meio tempo, lá pelos idos de 1981/1882, eu frequentava muito umas amigas no bairro Kissia, e elas faziam festas super legais, e eram também amigas do pessoa do Resto de feira, e eles foram convidados por elas para fazerem um aniversário de uma delas - não lembro se era da Márcia ou da Mônica. Eu também fui convidada. Outros convidados eram os meninos da base Aŕea de Manaus, e foi lá que conheci meu marido. Mas isso é uma outra história.
Depois que passou essa fase de festas, eu comecei outra etapa.
Eu tinha estudado muito pouco, porque não se faz tudo e tudo sai perfeito. E eu tinha deixado os estudos pra trás. Tinha feito até a sétima série e parei. Mas era muito astuta. Lia muito e tinha interesse pelos assuntos ligados ao espiritismo e metafisica. Meu namorado na época tinha muitos livros do Castanheda e eu os lia. Depois, lia tudo sobre espiritismo; e quando fomos morar juntos eu e meu "namorido" e nos mudamos para Florianópolis, eu comecei a estudar, estudar mesmo, fiz cursinho, fiz vários cursos profissionalizantes de nível técnico - Senac. E por fim, prestei vestibular e fiz graduação em Pedagogia. E é lógico que não foi tudo fácil assim. Simplificar é melhor, mas depois as nuances destes eventos irão aparecer.
Bom, na faculdade participei de tudo que era 0800, fiz cursos livres, extensão, seminários, congressos, fóruns, enfim tudo que a UFSC oferecia nos anos de 1996 a 1999. E também continuei com cursos técnicos, fiz curso de depilação com cera e eletrólise; fiz massoterapia e Drenagem linfática; fiz cursos de culinária como bolos, chocolates, sorvetes. E também cursos de informática - do básico ao mais difícil, Programação na linguagem C - hoje nem lembro desse.
O Senac não me suportava mais e me deu um brinde; um curso de como Iniciar seu Próprio Negocio.
Não deu muito certo... eu não abri nada nessa época. Até hoje faço cursos.
Ainda na faculdade de pedagogia fiz cursos e treinamentos sobre Dst/Aids e Sobre abuso de Drogas.
Participei de equipes de ajuda a Ongs que tratavam do assunto. Conheci Padre Prim, o Capitão - na época- Jorge Luiz do HMFL e Conem, o GAPA e sua euquipe, Mary Bahia. O Coronel e sua casa de apoio CEVAHUMOS. Depois participei de treinamentos nessa Ong. Também acabei membro da Equipe de discussão do projeto de RD em Floripa- Redução de Danos, conheci a Yoná e a Juliana. Promovi alguns seminários de formação de multiplicadores, inclusive na Ufsc, com graduandas de pedagogia.
Foi fecunda minha formação.
Foi também nessa mesma época que estudei projeciologia, não só estudei como participei ativamente da equipe que montou o núcleo Florianópolis e depois virou Filiada; no intervalo de 1993 a 1997 eu estava no IIPC. Fiz de tudo lá também. Desde faxina, até formação de professores. Saí e logo depois mudei de Floríanópolis para Anápolis Goiás.
Depois eu continuo...

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